“Hoje o Japão vive em mim”, diz a dançarina Ana Medeiros sobre suas visitas ao país
Desde que conheceu o Butoh, dança de origem japonesa, a coreógrafa Ana Medeiros visitou o país em três ocasiões diferentes. Somando cerca de seis meses na região, a dançarina conta que absorveu muito da cultura local e aprendeu sobre os costumes desse povo. Atualmente, ela integra parte dos ensinamentos a seu cotidiano no Brasil.
O principal objetivo de Ana ao visitar o Japão foi aprimorar as técnicas do Butoh e estudar com o mestre Yoshito Ohno. Contudo, ela também pôde conhecer mais sobre o estilo de vida dos japoneses no tempo que passou por lá. “Os japoneses são pessoas generosas e humildes, que prezam pela honestidade e cultivam o respeito. Trabalham muito, e com absoluta dedicação. A beleza no Japão está em todos os lugares, aguçando os sentidos daqueles que vão ao seu encontro”, define.
Para a dançarina, o verbo “cultivar” define as relações no Japão. “Eles cultivam os encontros, cultivam o respeito pelo outro e por todos os seres vivos. Essa maneira de viver, de valorizar a vida em todas as suas ramificações, se reflete nas cidades, nas casas, nas famílias. A natureza no Japão é como um elixir que purifica a alma humana, equilibrando as idas e vindas de uma cultura milenar”, explica.
Ana lamenta que o Brasil ainda esteja longe desse equilíbrio, principalmente no aspecto de cuidados com a natureza. “O quanto gostaria que meu país tivesse esse respeito pelo outro e pela natureza ainda fértil, que aqui existe. O quanto gostaria que cultivássemos a escuta, os encontros. Ao invés, violentamos cada vez mais o Brasil, destruindo o outro e a nós. Nos afastamos em grandes passos da nossa humanidade”.
Entre os hábitos herdados no Japão, ela conta que busca fazer zazen - uma espécie de meditação budista - um vez por dia e, ainda, valorizar a simplicidade e o silêncio para escutar o mundo e a própria voz. “Sinto uma afinidade muito grande com a cultura de lá, com as pessoas. Acredito que a minha dança tenha encontrado a sua casa, então, hoje o Japão vive em mim”.
Confira algumas fotos da experiência de Ana no Japão:
O principal objetivo de Ana ao visitar o Japão foi aprimorar as técnicas do Butoh e estudar com o mestre Yoshito Ohno. Contudo, ela também pôde conhecer mais sobre o estilo de vida dos japoneses no tempo que passou por lá. “Os japoneses são pessoas generosas e humildes, que prezam pela honestidade e cultivam o respeito. Trabalham muito, e com absoluta dedicação. A beleza no Japão está em todos os lugares, aguçando os sentidos daqueles que vão ao seu encontro”, define.
Para a dançarina, o verbo “cultivar” define as relações no Japão. “Eles cultivam os encontros, cultivam o respeito pelo outro e por todos os seres vivos. Essa maneira de viver, de valorizar a vida em todas as suas ramificações, se reflete nas cidades, nas casas, nas famílias. A natureza no Japão é como um elixir que purifica a alma humana, equilibrando as idas e vindas de uma cultura milenar”, explica.
Ana lamenta que o Brasil ainda esteja longe desse equilíbrio, principalmente no aspecto de cuidados com a natureza. “O quanto gostaria que meu país tivesse esse respeito pelo outro e pela natureza ainda fértil, que aqui existe. O quanto gostaria que cultivássemos a escuta, os encontros. Ao invés, violentamos cada vez mais o Brasil, destruindo o outro e a nós. Nos afastamos em grandes passos da nossa humanidade”.
Entre os hábitos herdados no Japão, ela conta que busca fazer zazen - uma espécie de meditação budista - um vez por dia e, ainda, valorizar a simplicidade e o silêncio para escutar o mundo e a própria voz. “Sinto uma afinidade muito grande com a cultura de lá, com as pessoas. Acredito que a minha dança tenha encontrado a sua casa, então, hoje o Japão vive em mim”.
Confira algumas fotos da experiência de Ana no Japão:
