Trajetória




(foto de Gustavo Baggio)

Ana Medeiros é bailarina com formação em dança moderna na Martha Graham School of Contemporary Dance. Viveu por 23 em Nova York onde dançou com Mila Parish and Dancers, Jean Erdman Theater of Dance, Aria Edry, Sandra Kauffman e Mary Miller Dance Company. Em 1992, começa a coreografar e apresentar seus trabalhos em espaços como P.S.122, Merce Cunningham Studio, 92 Street Y, Judson Church, e na França, Holanda e Brasil. No final de 2012, retorna a Porto Alegre. Em Julho de 2014, participa do ImpulsTanz, festival em Viena onde estudou Butoh com Ko Murobushi. Em janeiro de 2015, inicia seu projeto de pesquisa e estudo do Butoh com Yoshito Ohno no Kazuo Ohno Dance Studio em Yokohama, Japão. Hoje o seu trabalho é voltado à prática desta vertente, tendo realizado cinco residências com o mestre Yoshito Ohno, filho de Kazuo Ohno. Em sete anos de atividades com a modalidade em Porto Alegre, mantém uma programação ativa de aulas, workshops e intensivos, bem como espetáculos e intervenções artísticas.



(foto de Gustavo Baggio)

Hiroshi Nishiyama é natural de Osaka, Japão. Em 1990, a pedido de Kazuo Ohno, se muda para Yokohama, onde passa a estudar butoh com Kazuo e Yoshito Ohno. Por 20 anos, foi aluno de Kazuo, frequentando o Kazuo Ohno Dance Studio e participando das aulas com Yoshito Ohno. Fez parte de vários projetos de Butoh em Tokyo e Yokohama. Em 2015, dança com Yoshito no SHINANO Primitive Sense Art Festival, em Nagano. Em 2016, vem ao Brasil pela primeira vez para dançar o espetáculo “Caminhos pelos Quais” com Ana Medeiros no Instituto Ling e na Casa Cultural Tony Petzhold. Após outras passagens pelo Brasil, onde marcou presença, entre outras atividades, nas duas edições da Semana Butoh em Porto Alegre e São Paulo, Nishiyama se muda definitvamente para a capital gaúcha. Ainda em colaboração com Ana Medeiros, cria e dança o espetáculo "A Música Não Tocada", com a participação do músico uruguaio Jorge Peña, também um dos idealizadores do projeto. Hoje é professor de butoh ao lado de Ana no MEME Estação Cultural. "As pessoas devem conhecer essa dança para compartilhar da felicidade de poder sentir cada movimento do corpo. O que habita o Butoh é uma alegria sem fim", define Nishiyama.