Com a palavra, os alunos!
Muito já escrevi aqui no blog sobre a minha trajetória com o Butoh, os ensinamentos passados pelo mestre Yoshito Ohno e as experiências que tive no Japão estudando, aprendendo e praticando a dança. Agora chegou a vez de dar voz aos meus alunos e a quem já entrou em contato com o Butoh...
"A experiência do Butoh, através das oficinas de movimento e expressão corporal ministradas pela coreógrafa e bailarina Ana Medeiros, libertam e reeducam o físico do participante. Através dela, eu ganhei muitas novas capacidades. Resumindo, aprendi a escrever poesia e traçar novos desenhos com meu próprio corpo, nas suas relações e elações com o espaço existencial do planeta e da cidade, bem como com o espaço temporal das almas no meu campo afetivo, inclusive ascendentes e descendenres minhas e de todas as gentes deste mundo. A música, o ritmo e o som mudaram para mim: psssaram a refletir nas fibras de meu corpo, nos ossos e nos ritmos de ar e fluídos que entram e saem do corpo. Ganhei mudança e saúde integral para maior e mais intensa percepção da vida, em beleza e plenitude".
- Claudio Menna Barreto Gomes, arquiteto
"Sempre gostei muito dessa dança, mas só agora tenho alguém com quem praticá-la em Porto Alegre. Quando se está com o corpo em dança, ao som da música, e com a atenção no momento presente, é comum que surjam imagens na nossa cabeça. Mas elas surgem e logo vem outras, e mais outras, e então não dá 'medo', pois você é um observador dos seus pensamentos e sentimentos, vivendo a emoção pelo corpo".
- Manoela Cavalinho Branco, produtora rádio UFRGS
"É como se pudéssemos sentir o perfume das flores, as texturas ou o sons, por dentro da gente".
- Tânia Cappra, arte terapeuta
"Tarde chuvosa conversas para relembrar o significado do Butoh, o espaço já conhecido pelo corpo, livros dispostos no chão, imagens em cartões postais de guardiões do Buda, figuras imponentes e fortes, livros abertos de arte e os corpos. Nós um grupo de um corpo só, com os desenhos pessoais, ecoam na sala, dançamos para a vida e para a tragédia humana".
- Tatiana Duarte, atriz